Acredite se quiser: no Senegal, centenas de homens estão sendo treinados em “escolas para maridos”.

O objetivo, segundo os líderes da iniciativa — apoiada pela ONU —, é “transformar papéis tradicionais de gênero e reduzir mortes maternas e infantis”.

📊 Hoje, os números ainda são alarmantes:

• Mortalidade materna: aproximadamente 237 por 100 mil nascidos vivos
• Mortalidade infantil: aproximadamente 31 por 1.000 nascidos vivos
• Para comparar: nos países da União Europeia, as taxas são de 5 por 100 mil e 3,2 por 1.000, respectivamente.

O problema de fundo

Em muitas comunidades senegalesas, os homens decidem se as mulheres podem — ou não — acessar serviços de saúde.

Isso significa que consultas pré-natais, partos hospitalares e até o uso de métodos contraceptivos dependem da autorização masculina.

🩺 Naturalmente, isso atrasa atendimentos críticos e aumenta drasticamente os riscos de complicações para mães e bebês.

A solução proposta?As “escolas para maridos” oferecem aulas sobre saúde reprodutiva, direitos das mulheres e divisão de tarefas domésticas.

A ideia é simples: quanto mais informados os homens, mais seguras serão as escolhas das famílias.