Um estudo recente do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) revelou que 19% da população feminina não tem dinheiro para comprar absorventes.

A pesquisa — que contou com a participação de mais de 2.000 pessoas — destacou os desafios enfrentados para acessar itens de higiene básicos.

Um efeito “bola de neve”

🩺 Uma série de estudos já demonstraram que mulheres e meninas em situação de pobreza menstrual têm sua saúde, educação e carreira profissional afetadas.

Por incrível que pareça, a falta de acesso a absorventes é uma das principais causas de evasão escolar no país.

Aos interessados em se aprofundar no assunto, aqui vai o site da maior ONG brasileira no nicho — a “Absorvendo Amor”.

Para se ter uma noção do tamanho do problema, aqui vão algumas estatísticas impressionantes:

• 1 a cada 4 jovens já faltou a aula por não poder comprar absorventes;
• 12% das mulheres jamais usam absorvente por razões financeiras;
• 51% da população feminina tem sua confiança abalada no período menstrual;

Apesar de muita gente não enxergar, os principais problemas de saúde estão relacionados a direitos básicos — como é o caso da pobreza menstrual.