Apesar do estudo citado no título da matéria ser atual, é impossível falar sobre ele sem voltar a 1953, mais especificamente no Reino Unido.

Nesse ano, o país ainda se recuperava economicamente da Segunda Guerra Mundial, então precisava adotar políticas de racionamento de alimentos — dentre eles, o açúcar.

Um “experimento natural”

Em setembro de 1953, esse racionamento chegou ao fim, e as pessoas voltaram a consumir o produto livremente.

Sabe quando acaba a promessa de doce e você come um pote de sorvete inteiro? Então, da mesma forma, depois que o açúcar foi “liberado”, o seu consumo médio dobrou quase que imediatamente.

Assim, veio a ideia de alguns pesquisadores: e se comparássemos a saúde de adultos concebidos antes e depois do fim do racionamento?

Os resultados

🩺 Os resultados mostram que a restrição ao açúcar nos primeiros mil dias de vida reduziu os riscos de diabetes em 35% e de hipertensão em 20%.

Além disso, o grupo “pré-racionamento” apresentou uma demora muito maior para desenvolver determinadas doenças, que surgiram precocemente no outro grupo. Aos que quiserem se aprofundar no tema, aqui vai uma matéria completa.