Eis uma questão intrigante: Será que um processo tão técnico pode modificar nossa personalidade? Se sim ou não, definitivamente não somos nós que vamos julgar. risos.

Fato é: Relatos de mudanças comportamentais após um transplante têm surgido desde os primeiros procedimentos.

Aqui vão alguns deles 😳

• Um homem que detestava música clássica desenvolveu uma paixão pelo gênero após receber o coração de um músico.

Não para por aí: a paixão se revelou tão intensa, que a pessoa morreu com um estojo de violino nas mãos.

• Um indivíduo de 45 anos — após receber o coração de um jovem de 17 anos — começou a adorar ouvir música alta em fones de ouvido.

Detalhe: o homem jamais ouvia música no fone de ouvido antes do acontecimento.

Agora a explicação por trás do fenômeno:

Uma hipótese é de que isso se trata de um efeito placebo, no qual a imensa alegria de receber uma nova chance de vida proporciona uma disposição muito maior.

Mas… Evidências sugerem que as mudanças podem ter um componente biológico também.

Afinal, as células do órgão transplantado liberam hormônios e moléculas sinalizadoras que podem afetar outras partes do corpo.

🩺 O coração, por exemplo, está frequentemente associado a esse tipo de situação.

Suas câmaras liberam hormônios como o “Peptídeo Natriurético Atrial” e o “Peptídeo Natriurético Cerebral”, que regulam funções fisiológicas e influenciam o Sistema Nervoso.

Essas substâncias podem alterar o humor e a personalidade do receptor ao interferirem na concentrações de determinadas moléculas no organismo do paciente.

Ainda assim, existem muitos aspectos (que ainda não estudamos), cuja influência nesse tipo de processo é gigante. Seja qual for o mecanismo por trás deles, a área de pesquisa merece mais atenção.