AI também erra. Contrariando os profissionais de saúde que acreditam que a inteligência artificial vai resolver tudo no futuro, um estudo mostrou que usar o Chat GPT em pronto-socorros pode induzir o médico a alguns erros — dos graves.

Como assim? 👀

O ChatGPT tem se mostrado eficiente em responder a perguntas médicas básicas e em ajudar na redação de anotações clínicas.

🩺 No entanto, o modelo não foi projetado para lidar com situações complexas, como as que surgem em emergências médicas.

Por exemplo, a capacidade da AI de distinguir se um paciente deveria receber alta ou tomar um medicamento (ou não) não é tão boa assim.

Uma ciência (não) exata

Na aula inaugural da faculdade de Medicina do estagiário, um professor recitou um ditado famoso, escrito por um médico francês:

La médecine c'est comme l’amour. Ni jamais, Ni toujours. Em português: A medicina é como o amor. Nem nunca, nem sempre.

Por algum motivo, esse ditado ganhou um espaço especial na cabeça do estagiário, e tem tudo a ver com a matéria de hoje. Medicina não é uma ciência exata — assim como o amor. risos.

Voltando aos resultados

A equipe analisou 1.000 visitas a emergências, comparando as decisões da Inteligência Artificial com as dos médicos.

O resultado mostrou que o ChatGPT-4 foi 8% menos preciso que os médicos — e o ChatGPT-3.5 foi menos preciso.

No final das contas, uma AI dificilmente substituirá bons médicos — que escutam o paciente e têm um bom olhar clínico. No entanto, uma coisa é certa: profissionais que entendem de AI certamente estarão à frente dos que não entendem.