Nos Estados Unidos — ao ligar a televisão — é comum ser bombardeado com anúncios de medicamentos prescritos.

Drogas que podem ser vendidas apenas sob prescrição médica são anunciadas ao público. Os tratamentos vão desde diabetes e obesidade até câncer e HIV.

Por se tratar de uma estratégia de marketing agressiva, apenas dois países permitem esse tipo de publicidade: Estados Unidos e Nova Zelândia.

Um dilema ético

🩺 O problema desse tipo de situação é: será que todos possuem discernimento o suficiente para fazer uso dos fármacos expostos da maneira correta?

Ruídos ou interpretações enganosas nesse tipo de comunicação podem levar a sérios malefícios à saúde do consumidor.

Historicamente, a publicidade de medicamentos prescritos era restrita aos médicos até a década de 1990, quando a Agência de Vigilância Sanitária americana (FDA) começou a relaxar as restrições.

Isso resultou em um aumento exponencial nos gastos com publicidade, que saltaram de US$ 1 bilhão em 1997 para mais de US$ 4 bilhões em 2005.

• Atualmente, estima-se que essa indústria movimente entre US$ 8 bilhões e US$ 12 bilhões anualmente

Por outro lado… 🪙

Defensores desse tipo de publicidade afirmam que as campanhas também podem ter cunho educativo, além do comercial.

Em outras palavras: é como se as propagandas conscientizassem os consumidores sobre doenças e tratamentos, empoderando-os a tomarem decisões informadas sobre a própria saúde.