Dando um passo pra trás para dar dois à frente? O encerramento da iniciativa Walmart Health no final de abril deixou muitos especialistas da indústria da saúde perplexos.

O principal questionamento dos experts é:

Se o Walmart — uma das maiores empresas do mundo — não consegue operar clínicas de cuidados primários de forma lucrativa, quem consegue?

No entanto, a verdade é que tudo foi uma questão de estratégia.

A Decisão Estratégica do Walmart

Hal Andrews, presidente e CEO da Trilliant Health, acredita que o Walmart não tomou essa decisão por incapacidade de operar as clínicas ou desanimo com o ramo de saúde.

Muito pelo contrário: o ramo da saúde continua sendo um dos mais lucrativos para a companhia. No entanto, o plano é focar em outros “sub ramos” mais rentáveis, que não sejam as clínicas.

Aqui vão alguns desses “sub ramos”:

• imunizações
• venda de produtos de “farmácia especializada”

Em um comunicado oficial, executivos mencionaram um "ambiente desafiador de reembolso e custos operacionais crescentes" como motivos para o abandono dos consultórios.

Copiando a concorrência…

A decisão do Walmart segue um movimento semelhante ao da rede Walgreens.

A empresa fechou 160 clínicas para se concentrar em serviços de “farmácia especializada”, estimados em $24 bilhões por ano.

Bem, aparentemente os lucros da indústria farmacêutica estão vindo com tudo. A consequência natural disso é que as empresas “sigam o dinheiro”.