É bom ficar atento. Nem tudo o que você assiste no seu TikTok é verdade. Até mesmo quando o conteúdo está sendo produzido por “autoridades do nicho”.

Recentemente, um vídeo publicado gerou polêmica ao relatar o caso de uma paciente que teria sido contaminada pelo marido necrófilo com uma bactéria presente apenas em cadáveres.

O “poder da fofoca”

Acredite se quiser: No dia em que o vídeo foi publicado, não se falava de outra coisa na faculdade do estagiário. risos.

Segundo a autora do vídeo, que se identifica como médica, sua paciente havia sido infectada por uma bactéria exclusiva de cadáveres.

Além disso, ela acrescenta que o patógeno teria sido transmitido pelo marido, funcionário do Instituto Médico-Legal, que teria praticado necrofilia.

A fake news:

Apesar de impressionar, a história não resiste a uma análise criteriosa. Ao que tudo indica, não passa de uma lenda urbana.

🩺 O principal “erro da história” é: Não existe uma bactéria específica exclusivamente encontrada em cadáveres.

Em vez disso, o corpo humano é habitado por trilhões de bactérias que convivem em harmonia. E nenhuma delas é encontrada exclusivamente em defuntos.

A possível origem dessa lenda pode ser um conto escrito pelo professor norueguês Øystein Skundberg em 1998. Ao longo da trama, o autor narra a história de uma mulher que contrai uma doença após ter relações com um homem que pratica necrofilia.

Conclusão

O “conjunto da obra” nos leva a crer que a narrativa não passa de uma tentativa de gerar polêmica e engajamento no TikTok.

Das 4,5 milhões de pessoas que assistiram ao vídeo, a maioria ainda acredita na lenda urbana. Bem, esse é o diferencial de ser Health Timer. risos.