Brasil no topo. A professora Márcia Mortari, da Universidade de Brasília (UnB), está liderando pesquisas que podem transformar o tratamento de cânceres como o de mama e melanoma.

Márcia é uma ex-paciente oncológica, que derrotou um tumor na mama há aproximadamente 5 anos. Coincidência ou não, o mundo dá voltas!

Sobre a pesquisa

Mortari e sua equipe descobriram que o veneno do marimbondo da espécie Chartergellus communis contém substâncias com propriedades antitumorais.

🩺 Em experimentos de laboratório, eles constataram que a proteína presente no veneno, chamada chartergellus-CP1, é eficaz na destruição de células neoplásicas na mama.

O mais legal de tudo é que, inicialmente, a pesquisa visava apenas analisar as substâncias contidas no veneno do marimbondo, sem um objetivo terapêutico evidente.

What’s new?

Os primeiros resultados da pesquisa in vitro foram publicados em 2022. Desde então, a equipe mantém contato com empresas da indústria farmacêutica para que o princípio ativo do fármaco chegue às instituições de saúde.

Embora a espécie de marimbondo seja nativa do Brasil, o veneno do Chartergellus communis nunca havia sido estudado de maneira profunda.

No entanto, apesar dos avanços, o produto ainda precisa passar por uma série de testes e experimentos para ser disponibilizado ao público. Ainda temos um longo caminho pela frente.