Está dando o que falar… A poliomielite não é o tipo de doença que preocupa as gerações atuais. Afinal, trata-se de uma doença considerada “erradicada” pelos órgão internacionais de saúde.

No entanto, as coisas estão mudando. Aparentemente, o vírus voltou a se espalhar ao redor do mundo.

Um exemplo recente ocorreu na Faixa de Gaza, onde uma infecção em um bebê não vacinado marcou o primeiro caso da doença no território em mais de 25 anos.

O que é a poliomielite?

Trata-se de uma infecção viral, que afeta principalmente crianças menores de 5 anos, cujo sistema imunológico ainda não está bem desenvolvido.

Embora a maioria dos infectados não apresente sintomas, a pólio pode causar febre, dores de cabeça, vômitos e rigidez na coluna vertebral.

🩺 Nos casos mais graves, o patógeno pode invadir o sistema nervoso e causar a paralisia dos músculos do paciente.

(Imagem: Andavac)

E é aí que mora o problema

Estima-se que 1 em cada 200 casos de pólio resulte em paralisia permanente — geralmente nos membros inferiores.

🩺 Mas essa não é a pior situação: Caso o vírus acometa os músculos responsáveis pela respiração — como o diafragma — isso pode significar uma situação de vida ou morte.

Entre as crianças que sofrem paralisia, estima-se que 10% venha a óbito em decorrência de problemas respiratórios.

Um background histórico

A poliomielite foi uma das doenças mais temidas até meados do século XX, e causou milhões de mortes ao longo da história.

Contudo, a OMS aprovou em 1988 uma resolução cujo objetivo era claro: eliminar a doença em até 12 anos.

Após admiráveis esforços de autoridades internacionais e campanhas de vacinação em larga escala, o número de casos caiu 99% ao redor do mundo.

Segundo as diretrizes internacionais, a única maneira de se erradicar a condição é por meio da imunização de pelo menos 95% da população. Vacinas salvam.