Paracetamol pode aumentar o risco de transtornos do neurodesenvolvimento?

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Paracetamol pode aumentar o risco de transtornos do neurodesenvolvimento?

Redação
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1 setembro 2025Última atualização: 1 setembro 2025

(Imagem: Axios)

Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Harvard e do Hospital Mount Sinai trouxe à tona uma dúvida inquietante: O uso de paracetamol pode aumentar o risco de transtornos do neurodesenvolvimento em bebês?

O paracetamol é amplamente reconhecido como o analgésico mais utilizado no mundo — e a pesquisa questiona seu uso em populações específicas, como mulheres grávidas.

Contextualizando… 🩺

Transtornos do neurodesenvolvimento são condições que surgem na infância e afetam o funcionamento do cérebro, comprometendo aprendizado, comportamento e habilidades sociais. Exemplos incluem:

  • Autismo
  • TDAH
  • Dificuldades específicas de linguagem

Essas alterações resultam de fatores genéticos, ambientais ou da combinação de ambos, que interferem na formação e comunicação entre neurônios.

Embora não tenham cura, intervenções precoces — como acompanhamento médico, terapias e apoio escolar — podem melhorar significativamente a qualidade de vida dos indivíduos.

O que diz o estudo? 📑

Os pesquisadores revisaram 46 estudos anteriores, envolvendo mais de 100 mil mães. Desses:

  • 27 reportaram uma correlação positiva entre o uso do medicamento e a condição;
  • 9 apresentaram associações nulas;
  • 4 apresentaram correlações negativas.

No entanto, os estudos de maior qualidade apresentaram maior probabilidade de mostrar associações positivas.

Em uma das principais pesquisas revisadas, observou-se que a exposição ao paracetamol no útero aumentou o risco de autismo em 19% e de TDAH em 21%.

(Imagem: Waffle Studios)

E agora? 🔮

Os pesquisadores destacam que gestantes não devem suspender o uso do paracetamol sem orientação médica. Afinal, dor e febre mal controladas também representam riscos importantes para a mãe e o feto.

🩺 A recomendação mais segura é discutir o caso com o médico e, sempre que possível, avaliar medidas não farmacológicas.

O consenso científico atual é que não há provas definitivas de que o paracetamol cause autismo ou TDAH, mas as evidências disponíveis já justificam cautela no uso.

PS: Aos que quiserem se aprofundar no assunto, aqui vai o estudo científico completo.

Redação

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