Nos últimos anos, os sistemas de saúde têm presenciado um número cada vez maior de diagnósticos do Transtorno do Espectro Autista.

Mas o que está por trás disso? Por ser um tema bastante polêmico, resolvemos destrinchar algumas verdades (e alguns mitos) a respeito do fenômeno.

Sobre a condição

O transtorno do espectro autista (TEA) é uma condição neurológica e de desenvolvimento que afeta a comunicação, interação social e comportamentos.

🩺Caracteriza-se por desafios em compreender normas sociais, interesses restritos e padrões repetitivos.

Geralmente manifesta-se nos primeiros anos de vida e pode incluir hipersensibilidade a estímulos cotidianos.

• Apesar disso, apresenta diferentes níveis de gravidade, indo de formas leves até severas;

Embora a causa exata seja desconhecida — fatores genéticos e ambientais estão envolvidos no desenvolvimento do transtorno.

O que explica o aumento de casos?

Embora nenhuma causa isolada explique o diagnóstico, mais de 100 genes já foram correlacionados à condição.

• Outro ponto em estudo é o aumento na idade dos pais, o que aumenta os riscos;

Além disso, avanços na sobrevivência de bebês prematuros e com baixo peso ao nascer também podem estar ligados ao fenômeno.

O mito das vacinas

Quem é da área da saúde sabe: Por algum motivo, existe uma espécie de mito na Medicina, que defende que vacinas causam autismo.

Bem, o que podemos dizer é que isso não passa de uma “lenda urbana”. Ainda assim, a disseminação desse pensamento pode por milhões de vidas em risco.

Essa hipótese surgiu de um estudo descreditado, publicado por Andrew Wakefield nos anos 1990.

No entanto, uma série de estudos, como um que envolveu toda a população infantil dinamarquesa, refutou qualquer relação causal entre uma coisa e a outra.