Novo medicamento pode revolucionar o tratamento do câncer de mama

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Novo medicamento pode revolucionar o tratamento do câncer de mama

Redação
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19 maio 2025Última atualização: 16 maio 2025

(Imagem: NZ Herald)

Um novo estudo trouxe resultados animadores para pacientes com mutações nos genes BRCA1 e BRCA2, geralmente associadas a formas agressivas de câncer de mama.

A pesquisa, publicada na Nature Communications, testou o uso do olaparibe antes da cirurgia em mulheres com câncer de mama em estágio inicial.

Sobre a condição

Os genes BRCA1 e BRCA2 são responsáveis por reparar danos no DNA, atuando como “protetores” contra o câncer. Quando sofrem mutações hereditárias, essa função é prejudicada, permitindo o acúmulo de alterações genéticas nas células.

  • Esse processo favorece o desenvolvimento de tumores mais agressivos e de crescimento rápido.
  • No caso do BRCA1, é comum o surgimento do câncer de mama triplo-negativo, que tem menos opções de tratamento e maior chance de recorrência.

Além disso, esses tumores costumam aparecer mais cedo — muitas vezes antes dos 40 anos — o que naturalmente aumenta seu impacto na vida das pacientes.

Eis que entra a inovação…

O olaparibe é um medicamento que bloqueia uma proteína chamada PARP, essencial para o reparo do DNA em células danificadas.

Em pessoas com mutações nos genes BRCA1 ou BRCA2, esse sistema de reparo já está comprometido, tornando as células tumorais ainda mais vulneráveis.

Ao inibir a PARP, o olaparibe impede que essas células corrijam seus erros genéticos, levando-as à morte. Na prática, esse efeito seletivo atinge principalmente as células cancerígenas, poupando as saudáveis.

(Imagem: Wiley Online Library)

Por esse motivo, o olaparibe é eficaz contra tumores hereditários agressivos, especialmente quando usado em combinação com a quimioterapia.

Para comprovar a hipótese, os pesquisadores realizaram um estudo no qual um grupo de pacientes recebeu o medicamento e o outro não. Após três anos, estes foram os resultados:

  • Todas as 39 pacientes que usaram o medicamento antes da cirurgia estavam vivas;
  • Seis das 45 pacientes que não receberam o remédio faleceram.

Looking forward 🔮

A partir de agora, a ideia é realizar um novo estudo com mais de 600 participantes, visando confirmar os achados clínicos.

P.S.: Apesar de a mutação no BRCA1 ser relativamente rara (atingindo apenas 1 a cada 400 pessoas), algumas famosas já foram diagnosticadas com a condição — como Angelina Jolie, que em 2013 se submeteu a uma mastectomia preventiva.

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