Novo medicamento pode impedir avanço do câncer de mama

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Novo medicamento pode impedir avanço do câncer de mama

Redação
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9 junho 2025Última atualização: 7 junho 2025
Exame mostrando câncer de mama

(Imagem: ABC News)

Uma nova droga chamada camizestrant demonstrou reduzir em 52% o risco de progressão do câncer de mama hormônio-positivo — o tipo mais comum da doença.

O câncer de mama é causado pela multiplicação desordenada de células anormais na mama, formando um tumor.

Ele pode se originar nos ductos mamários — por onde o leite é conduzido — ou nos lóbulos, que são responsáveis pela produção do leite.

  • Com o tempo, essas células podem invadir tecidos próximos ou se espalhar para outras partes do corpo — formando o que chamamos de metástases.

No entanto, quando detectado precocemente, a condição tem altas chances de cura, sendo tratável com cirurgia, quimioterapia ou radioterapia.

A inovação

A nova técnica utiliza o camizestrant para bloquear a entrada do estrogênio nas células tumorais de câncer de mama hormônio-positivo.

🩺 Ao impedir esse estímulo hormonal, a medicação reduz o crescimento e a progressão do tumor.

Além disso, o tratamento é guiado por exames de sangue que detectam fragmentos de DNA tumoral (ctDNA), permitindo identificar precocemente a resistência à terapia.

  • A partir dessas informações, a equipe médica consegue ajustar rapidamente o tratamento antes que o câncer avance.

Na prática, essa combinação entre medicações específicas e um monitoramento molecular contínuo possibilita melhores resultados e menor necessidade de quimioterapia.

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Isso pode ser um divisor de águas na oncologia, pois o câncer de mama é o tipo mais frequente entre as mulheres no mundo, com mais de 2,3 milhões de casos novos por ano.

🇧🇷 No Brasil, representa a maioria dos diagnósticos de câncer e cerca de 30% dos casos de câncer feminino.

Principais causas de câncer no Brasil
(Imagem: Waffle Studios)

Embora 1% dos pacientes tenha interrompido o tratamento por efeitos colaterais, as evidências atuais sugerem que os benefícios da nova terapia superam os riscos.

Ainda assim, diante de uma inovação médica, é fundamental agir com cautela. Por isso, novos ensaios clínicos serão conduzidos antes que a solução esteja disponível ao público.

Aos que quiserem se aprofundar no assunto, aqui vai o estudo original, publicado na Cancer Research UK.

Redação

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