“Ah, mas Divertida Mente é desenho para criança”. Talvez seja — para os que não conseguiram enxergar a genialidade por trás de se simplificar algo extremamente complexo.

Aos que (ainda) não são familiares: Divertida Mente é um filme que mostra a vida de Riley, uma criança, e suas diferentes emoções.

Mas não para por aí: Cada emoção é um personagem que trabalha em uma “sala de comando” — uma metáfora para o cérebro da menina.

No primeiro filme da série as emoções eram as seguintes: medo, raiva, alegria, nojinho e tristeza. Então, a cada situação vivida por Riley, uma dessas partes de sua personalidade assumia o controle da “sala de comando”.

Uma reviravolta completa

O recém lançado “Divertida Mente 2” retrata a chegada da adolescência. Com ela, 4 novas emoções surgem:

• Ansiedade;
• Inveja;
• Vergonha;
• Tédio.

No entanto, dentre todos os personagens, uma ganha um destaque enorme e rouba a cena: A ansiedade.

Como toda e qualquer emoção, o filme mostra que a ansiedade é algo comum — e não necessariamente ruim.

🩺 Ainda assim, quando ela “toma o controle” das nossas mentes, seus efeitos podem ser devastadores.

No filme, isso é retratado quando a novo personagem expulsa todos os outros da mente de Riley e assume a “sala de comandos”.

Após esse acontecimento as emoções — lideradas pela alegria — tentam retomar suas posições na vida da menina.

Não queremos contar muitos spoilers. Portanto, aqui vai a dica do final de semana: Maratonar Divertida Mente 1 e 2.

Após o filme, muitos percebem (e julgam) melhor as próprias atitudes baseadas em qual “personagem” deixaram tomar conta de seus pensamentos.

É uma obra extremamente paradoxal. Se, por um lado, retrata as emoções de forma simples e divertida, por outro, toca em fenômenos complexos, profundos e fascinantes.