🇧🇷🇮🇳Espetacular. Uma colaboração científica entre Brasil e Índia resultou no desenvolvimento de uma alternativa promissora para o tratamento de tumores sólidos.

O estudo detalha como nanopartículas contendo determinadas substâncias podem atuar no microambiente tumoral, facilitando a ação do sistema imunológico.

Mas por que ainda não acharam “A Cura do Câncer”?

Quando o estagiário era menor, não conseguia aceitar que com tantos avanços tecnológicos ainda não se havia encontrado “a cura do câncer”.

Bem, a verdade é que esse pensamento foi por água abaixo em suas primeiras aulas de imunologia e bioquímica da faculdade.

🩺 Isso porque ele aprendeu que existem inúmeros tipos de câncer, com diferentes mecanismos de atuação, patogenia e supressão do sistema imunológico.

O Desafio dos Tumores Sólidos

Os tumores sólidos são um dos tipos de câncer mais complicados de se tratar devido à dificuldade de penetração encontrada pelos fármacos.

🩺 O microambiente gerado pelo tumor contém diferentes células e substâncias que impedem a atuação das “células de defesa” do organismo.

Em outras palavra: é como se o tumor desenvolvesse uma estratégia para “escapar da vigilância” do sistema imunológico.

Quanto ao tratamento desenvolvido…

A equipe de pesquisadores desenvolveu nanomicelas – partículas extremamente pequenas compostas por fosfolipídios, agentes anti inflamatórios e quimioterápicos.

Esses componentes foram escolhidos para atacar o tumor e reduzir o processo inflamatório simultaneamente.

Embora os experimentos tenham sido realizados em animais, os resultados são muito promissores e abrem possibilidades para estudos em humanos.

A notícia boa é: as partículas são formadas por compostos já aprovados para uso humano. Esse tipo de característica facilita (e muito) a “transição” para testes clínicos.