🇧🇷 Um retrocesso na saúde pública. Após sair da lista em 2023, o Brasil voltou a figurar entre os 20 países com maior número de crianças não vacinadas.

Os dados vem da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do UNICEF, que apontam um salto preocupante: o número de crianças sem vacinação dobrou de 2023 para 2024.

Qual é o risco disso?

Deixar crianças sem vacinação as expõe a doenças graves, como sarampo, difteria e poliomielite, que podem provocar sequelas permanentes ou até levar à morte.

🩺 Sem a vacina, o organismo não aprende a se defender contra a ação de vírus ou bactérias nocivas.

Além disso, essas crianças podem transmitir doenças a pessoas vulneráveis, comprometendo a imunidade coletiva que protege toda a comunidade.

A queda na vacinação permite que doenças quase eliminadas voltem a circular, gerando surtos evitáveis e aumentando o risco individual e coletivo — o que coloca em risco a saúde pública e a vida de milhões de pessoas.

O Brasil e o mundo 🌎 

Em 2023, eram 103 mil crianças sem receber a primeira dose da vacina tríplice bacteriana (DTP). Já em 2024, esse número saltou para 229 mil.

Entre 2000 e 2012, o Brasil manteve uma alta cobertura vacinal, com cerca de 99% para a primeira dose da DTP — que protege a criança da difteria, tétano e coqueluche.

• Após 2019, houve queda para 70%;
• Durante a pandemia de Covid-19, essa cobertura atingiu 68%.

Hoje, o Brasil ocupa a 17ª posição no ranking de países com maior número de crianças não vacinadas, ficando atrás de outros países como 🇲🇲 Mianmar, 🇨🇮Costa do Marfim e 🇨🇲Camarões.

E agora? 🔮

De modo geral, a comunidade científica concorda que a queda nas taxas de imunização é um fenômeno multifatorial.

• Ainda assim, um fator chama a atenção: o crescimento acelerado dos discursos antivacina, que têm se espalhado com força e influenciado a confiança da população.

Como newsletter voltada à saúde, sentimos que é nosso dever lembrar: Quando bem indicadas, vacinas são seguras.Para quem tiver alguma dúvida sobre o tema, aqui vai um material completo disponibilizado pelo Ministério da Saúde.