
Brasil apresenta aumento no número de casos de febre Oropouche
BIG STORY
Brasil apresenta aumento no número de casos de febre Oropouche


(Imagem: Axios)
Só em 2025, o Brasil já ultrapassou os 10 mil casos de febre Oropouche, um aumento de 56% em relação ao ano passado.
Pela primeira vez, o país também registra mortes pela doença: três no Rio de Janeiro, uma no Espírito Santo e duas na Bahia.
Sobre a condição 🩺
A febre Oropouche é uma doença viral causada pelo vírus Oropouche (OROV), um arbovírus do gênero Orthobunyavirus.
Ela é transmitida principalmente por pequenos mosquitos chamados maruins (Culicoides paraensis), comuns em áreas tropicais e úmidas.
- Após a picada de um mosquito infectado, o vírus se espalha pelo corpo, causando sintomas parecidos com os da dengue: febre alta, dores no corpo, náusea e diarreia.
A infecção costuma durar entre 2 e 7 dias e, em geral, tem evolução benigna — embora, em casos raros, possa causar meningite, encefalite e complicações letais.
🩺 Vale ressaltar que não há tratamento antiviral específico nem vacina disponível. O manejo é feito com repouso, hidratação e medicação para alívio dos sintomas.
Ciclo silvestre x Ciclo urbano 🌳🏙️
Na prática, existem dois ciclos de transmissão da febre Oropouche. O ciclo silvestre ocorre na floresta, onde animais como macacos e bichos-preguiça abrigam o vírus.
- Mosquitos silvestres picam esses animais, se infectam, e podem transmitir o vírus a outros animais ou humanos que entram na mata.
Já o ciclo urbano acontece nas cidades, onde o vírus circula entre humanos, transmitido por mosquitos como o maruim e, ocasionalmente, o pernilongo comum.
Ao se espalhar sem a presença de animais silvestres, a transmissão urbana facilita surtos em regiões populosas — e é exatamente aí que mora o problema. Nos últimos anos, a prevalência urbana da febre Oropouche tem crescido significativamente.

Como se prevenir? 🛡️
De modo geral, a prevenção depende do controle da exposição aos mosquitos vetores, como maruins e pernilongos. Algumas medidas importantes:
- Use roupas compridas em áreas de risco;
- Aplique repelente nas partes expostas da pele;
- Instalar telas em portas e janelas;
- Eliminar criadouros de mosquitos, como água parada em vasos, pneus, garrafas, calhas etc.
Esse conjunto de ações pode evitar boa parte dos casos, tanto em áreas rurais quanto urbanas — especialmente durante surtos.
Por fim, como os sintomas se assemelham aos da dengue, se você apresentar esses sinais, vale a pena procurar orientação médica. Para quem quiser se aprofundar, vale conferir a cartilha do Ministério da Saúde sobre a doença.

Redação

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