🔊 Inimigo invisível. A exposição prolongada ao barulho rouba lentamente a nossa saúde, pois pode causar estresse crônico, ativando constantemente o sistema nervoso.

Isso eleva os níveis de cortisol, hormônio ligado à hipertensão arterial e a problemas cardiovasculares.

🩺 Ruídos intensos também prejudicam o sono, dificultando a recuperação física e mental do corpo da pessoa.

Além disso, o barulho contínuo pode afetar a concentração, o humor e até o desempenho escolar de crianças. Inclusive, em áreas urbanas, a poluição sonora está associada a um maior risco de doenças cardíacas, ansiedade e depressão.

Estatísticas impressionantes

Agora, o que você deve estar se perguntando é: “Ok, mas como eu posso medir a minha exposição ao barulho?” Usamos uma medida física chamada decibel. Abaixo um gráfico que ilustra bem quantos decibéis cada tipo de barulho produz.

De modo geral, o barulho em si não causa a morte de uma pessoa. No entanto, suas consequências indiretas ao longo de grandes períodos de tempo estão associadas a uma série de problemas de saúde.

Na Europa, por exemplo, estima-se que o barulho seja responsável por cerca de 12 mil mortes prematuras todos os anos.

O que fazer? Ao longo da vida, é sempre bom diferenciar os problemas “solucionáveis” dos “não solucionáveis”.

• Por exemplo, é bem possível que você more em uma cidade ou bairro extremamente barulhento, e não exista nada que você possa fazer a respeito.

Nunca iríamos falar que você deveria se mudar imediatamente. Muito pelo contrário, a verdade é que é impossível estarmos 100% imunes de tudo que nos faz mal à saúde.

Portanto, a dica que fica é: Procure minimizar, dentro do possível, o barulho desnecessário no seu dia a dia. Daqui a 20 anos vocês vão nos agradecer.