Por incrível que pareça, a insegurança alimentar ainda é uma das principais preocupações de saúde pública do Brasil.

Se não acredita, aqui vai uma estatística impressionante: Quando o assunto é alimentação, dados do IBGE apontam que 64 milhões de pessoas passam por dificuldades no Brasil.

As consequências disso

🩺 Quadros de desnutrição favorecem a ocorrência de múltiplas infecções e doenças em indivíduos socialmente desfavorecidos.

O problema é ainda mais grave em jovens, cujo desenvolvimento físico e intelectual podem ser comprometidos para o resto da vida.

Aos que quiserem entender a situação de maneira específica e em números, o IBGE classifica os lares brasileiros de acordo com a segurança alimentar em três categorias:

• Leve: Incerteza sobre o acesso à comida;
• Moderada: Redução de alimentos entre adultos;
• Grave: Redução de alimentos também entre crianças.

Os resultados revelaram que 20,6 milhões de indivíduos encontram-se na categoria “moderada ou grave” e aproximadamente 30% da população está em uma das três.

Impacto é maior em crianças pequenas

A situação é mais crítica nos lares com crianças pequenas, nos quais 37% das famílias não têm certeza se conseguirão terminar o mês com comida em casa.

Uma alimentação sem os nutrientes necessários nessa idade favorece a ocorrência de uma série de dificuldades cognitivas e doenças evitáveis.

Resumindo: antes de se pensar em novas técnicas científicas mirabolantes, é essencial garantir o básico à população.