Sim, você leu certo. Cientistas transplantaram microbiota intestinal de ciclistas e jogadores profissionais para camundongos.

O resultado? Um aumento na sensibilidade à insulina e nos estoques de glicogênio, que pode ser considerado uma fonte de energia essencial.

Além disso, o estudo também buscou analisar e comparar as fezes de atletas com a de não atletas.

Mais eficiência

Apesar de terem menos diversidade bacteriana, os atletas apresentaram níveis mais altos de ácidos graxos de cadeia curta — metabólitos ligados à produção de energia.

🩺 Portanto, a hipótese é que os microrganismos desses atletas consigam extrair mais nutrientes do alimento.

Qual é a relevância científica desse experimento? Existe uma modalidade de tratamento na qual as fezes de um doador são transplantadas para o intestino do paciente que possui algum tipo de doença intestinal.

🩺 Esse tipo de tratamento é especialmente útil em casos de infecção recorrente por Clostridioides difficile, que pode ser grave e resistente ao tratamento convencional.

Portanto, estudos como estes sugerem o fato de que, antes de realizar o procedimento, deveríamos nos perguntar: Será que o metabolismo do doador poderá afetar o metabolismo do paciente?

A verdade é que ainda não sabemos ao certo… E é aí que está a beleza da Ciência, que nos traz mais questionamentos do que respostas.